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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Seres Humanos Não revelam  |  Pr. Olavo Feijó
Mateus 16:17 - E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Em resposta à pergunta de Jesus, Pedro exclama – “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. A declaração foi tão profundamente verdadeira que “Jesus afirmou – Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada por nenhum ser humano, mas veio diretamente do Meu Pai, que está no céu.” (Mateus 16:17).

A Bíblia não foi escrita para ser apenas mais um livro, na coleção dos escritos religiosos humanos. Desde o primeiro versículo, a Bíblia diz – “no princípio, Deus”. Através dos séculos, os profetas bíblicos repetiram – “assim diz o Senhor”. Não encontramos, nos escritores bíblicos, a preocupação de apresentar verdades agradáveis e de simples compreensão.

Neste contexto, fica mais fácil entender porque muitas igrejas estão atraindo multidões. Seus pregadores facilitaram a mensagem, transformando-a em campanhas humanas de marketing religioso. A transcendência da pregação de Jesus causaria escândalo, nos tais templos. Aquilo de que nossa alma precisa, porém, é a verdade revelada pelo Pai. É a verdade que, quando a aceitamos, nos tornamos filhos adotivos do mesmo Pai. Não precisamos da Bíblia, daquela revelação que nos veio diretamente do Pai, pela mediação do Filho Jesus.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

CONGRESSO JOVEM EM CARPINA- PERNAMBUCO

CONGRESSO JOVEM EM CARPINA-- PERNAMBUCO


Referência: Mateus 5.7
INTRODUÇÃO
1. As quatro primeiras bem-aventuranças tratam da nossa relação diante de Deus. Esta fala da nossa ação diante dos homens. As primeiras tratam da questão do ser, esta progride para a questão do fazer.
2. No Cristianismo o ser vem antes do fazer. Quem é, faz. A fé sem obras é morta.
3. Vivemos num tempo em que a misericórdia parece ter desaparecido da terra. Os judeus eram tão cruéis quanto os romanos. Eram orgulhosos, egocêntricos, hipócritas e acusadores. Hoje, pensamos que se formos misericordiosos as pessoas vão nos explorar ou vão pular no nosso pescoço.
4. Nesta bem-aventurança Jesus falou que a misericórdia é tanto um dever como uma recompensa. Os misericordiosos alcançarão misericórdia.
5. Se o misericordioso é abençoado, há uma maldição para aquele que não exerce misericórdia (Sl 109:6-16).
I. O QUE É SER UMA PESSOA MISERICORDIOSA 
1. O conceito bíblico de misericórdia
Misericórdia é lançar o coração na miséria do outro e estar pronto em qualquer tempo para aliviar a sua dor. A palavra hebraica para misericórdia é chesed: “é a capacidade de entrar em outra pessoa até que praticamente podemos ver com os seus olhos, pensar com sua mente e sentir com o seu coração. É mais do que sentir piedade por alguém (Barclay, Mateus p. 112).
Misericórdia é ver uma pessoa sem alimento e lhe dar comida, é ver uma pessoa solitária e lhe fazer companhia. É atender às necessidades e não apenas senti-las.
O maior exemplo de misericórdia foi demonstrado por Jesus. Ele curou os doentes, alimentou os famintos, abraçou as crianças, foi amigo dos pecadores, tocou os leprosos. Ele fez com que os solitários se sentissem amados. Ele consolou os aflitos, perdoou os que haviam caído em opróbrio.
O apóstolo Paulo disse que exercer misericórdia com os necessitados é uma graça que Deus nos dá em vez de um favor que fazemos às pessoas (2 Co 8:1-5).
2. A fonte da misericórdia
A misericórdia não é uma virtude natural. Por natureza o homem é mau, cruel, insensível, egoísta, incapaz de exercer a misericórdia. Você precisa nascer de novo antes de ser misericordioso. Você precisa de um novo coração, antes de ter um coração misericordioso.
II. OS VÁRIOS TIPOS DE MISERICÓRDIA 
1. A misericórdia deve ser extendida às almas dos outros
É como uma esmola espiritual. Essa é a principal das misericórdias. A alma é a coisa mais preciosa que um homem tem. Jesus alertou que não devemos temer aqueles que podem matar o corpo, mas não a alma. A alma é como um rico diamante num anel de barro. Nela está timbrada a imagem de Deus.
Como podemos demonstrar misericórdia com as almas dos outros?
a) Chorando por elas – Agostinho dizia que se nós choramos pelo corpo morto, de onde a alma partiu, quanto mais deveríamos chorar pela alma que se apartou de Deus!
b) Advertindo os pecadores – Falar aos homens a tenebrosa condição em que se encontram em seus pecados é um profundo ato de misericórdia. Ficaríamos calados se víssemos alguém caíndo num abismo ou devorados pelo fogo sem avisá-los? Aqueles que se calam em nome da misericórdia têm uma falsa e cruel misericórdia. Quando o cirurgião corta e lanceta a carne tem como finalidade a cura e não a morte. Eles curam as feridas. A ferida do amigo é melhor do que a bajulação do ímpio. Devemos salvar as pessoas que estão indo para o morte e livrá-las do fogo (Jd 23). É melhor ser alertado sobre o inferno do que ir para o inferno.
c) Chamando os pecadores ao arrependimento – Jesus, João Batista, Pedro, Paulo, os pais da igreja, os reformadores chamaram as pessoas ao arrependimento. Isso é um ato de misericórdia.
2. Devemos ser misericordiosos com o nome dos outros
O bom nome vale mais do que riquezas. Esta é uma das maiores bênçãos sobre a terra. Nenhuma pérola é mais bela do que esta para adornar nossa vida. Mas a Bíblia diz que a garganta do ímpio é como um sepulcro que enterra o bom nome das pessoas (Rm 3:13). É uma grande crueldade destruir o nome de uma pessoa. O fundamento dessa falta de misericórdia é:
a) O orgulho – O orgulho não aceita que outros brilhem. O orgulho se entristece com a vitória do outro. O orgulho sempre tenta diminuir a reputação dos outros. Ilustração: A cobra e o vaga-lume.
b) A inveja – O invejoso é aquele que deseja o que é do outro, o lugar do outro, a reputação do outro; e se entristece não porque não tem, mas porque o outro tem. Ilustração: Eliabe e Davi.
De que maneira as pessoas manifestam essa falta de misericórdia com o nome das pessoas?
a) Quando expomos os pecados das pessoas – O amor cobre multidão de pecados, mas a falta de misericórdia tem um prazer mórbido de espalhar o pecado dos outros. Quem não tem misericórdia espalha também boatos falsos, maledicentes. São caluniadores. A palavra grega é diabolos (1 Tm 3:11).
b) Quando passamos para frente o que ouvimos dos caluniadores – A Bíblia nos exorta: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não atentarás contra a vida do teu próximo” (Lv 19:16). Somos proibidos de levantar falso testemunho e também de espalhá-los. Deus diz: “Não espalharás notícias falsas, nem darás mão ao ímpio, para seres testemunha maldosa” (Ex 23:1). O pecado que mais a alma de Deus abomina é a língua que espalha contendas entre os irmãos.
c) Quando diminuimos o valor e a dignidade das pessoas – Falta-nos misericórdia quando ressaltamos as falhas e não destacamos as virtudes; quando não somos equilibrados. Quando distorcemos a imagem. Tiago diz que não devemos falar mal uns dos outros (Tg 4:11). Quando falamos mal do povo de Deus, estamos falando mal do próprio Deus. Somos a menina dos olhos de Deus.
d) Quando nos silenciamos diante da calúnia às outras pessoas – Quando os discípulos foram acusados no Pentecoste de estarem bêbados, Pedro se levantou para defendê-los (At 2:15).
3. Devemos ser misericordiosos com aqueles que já estão feridos
Jesus não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega. É fácil bater em quem já está caído. É fácil pisar naqueles que já estão no chão. Os escribas arrastaram uma mulher e jogaram-na aos pés de Jesus. Eles queriam que ela fosse apedrejada. Mas Jesus em vez de condená-la, perdoou-a e restaurou-a.
O samaritano pegou o judeu caído, ferido, parou, pensou suas feridas, colocou-o em sua cavagaldura, tratou dele. Isso é misericórdia.
4. Devemos ser misericordiosos com aqueles que nos ofendem
Estêvão quando foi apedrejado, orou: “Senhor Jesus, não lhes imputes esse pecado” (At 7:60). A Bíblia diz que devemos abençoar os nossos inimigos e orar por eles. Se o nosso inimigo tiver fome, devemos dar-lhe de comer, se tiver sede, devemos dar-lhe de beber.
O misericordioso perdoa as ofensas. Ele não registra mágoas. Ele não guarda rancor. Ele não armazena ira. Ele perdoa. Ele vence o mal com o bem.
Quem não perdoa: não pode ofertar, não pode adorar, não tem paz. Quem não perdoa adoece, é flagelado e nunca pode receber perdão. “O juízo é sem misericórdia para aquele que não exerce misericórdia” (Tg 2:13).
5. Devemos ser misericordiosos com os necessitados
Devemos acudir ao necessitado – No Salmo 41:1-3 Davi diz: “Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra; não o entrega à discrição dos seus inimigos. O Senhor o assiste no leito da enfermidade; na doença, tu lhe afofas a cama”.
Devemos ter uma terna compaixão pelos necessitados – A Bíblia diz: “se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia” (Is 58:10).
Devemos ser liberais na contribuição – Deus diz:”Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas cidades, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não enderecerás o teu coração, nem fecharás as tuas mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a tua mão e lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade” (Dt 15:7-8). Deus providenciou várias leis para cuidar dos pobres: nas colheitas não se podia apanhar o que caía no chão, era dos pobres. Paulo exorta os ricos: “…pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir” (1 Tm 6:18).
III. RAZÕES PARA SERMOS MISERICORDIOSOS 
1. Devemos ser misericordiosos porque a prática das boas obras é o grande fim para o qual fomos criados – Ef 2:10
O apóstolo Paulo diz: “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. Todas as criaturas cumprem o papel para o qual foram criadas: as estrelas brilham, os pássaros cantam, as plantas produzem segundo a sua espécie. O propósito da vida é servir. Aquele que não cumpre a missão para a qual foi criado é inútil.
2. Devemos ser misericordiosos porque pela prática da misericórdia nós resplandecemos o caráter de Deus que é misericordioso
“Sede misericordiosos como também é misericordioso vosso Pai” (Lc 6:36). Deus se deleita na misericórdia (Mq 7:18). As suas ternas misericórdias estão sobre todas as suas obras (Sl 145:9). Quando você demonstra misericórdia você reflete Deus em sua vida. Cada dia da sua vida você recebe as misericórdias de Deus. Cada vez que você respira, cada pedaço de pão que você come, cada copo de água que você bebe. Ilustração: John Rockfeller, o primeiro bilionário do mundo ficou doente e só podia tomar um copo d’água e comer duas bolachas de sal.
Quão ricas são as misericórdias de Deus em sua vida: ele perdoou você. Ele justificou você. Ele adotou você. Ele selou você. Elas são a causa de não sermos consumidos. Eles se renovam a cada manhã.
3. Devemos ser misericordiosos porque a demonstração de misericórdia é um sacrifício agradável a Deus
A Bíblia diz: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hb 13:16).
Quando você abre a mão para ajudar o necessitado é como se você tivesse orando e adorando a Deus. O anjo do Senhor disse a Cornélio: “Cornélio… as tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diante de Deus” (At 10:4).
4. Devemos ser misericordiosos porque um dia daremos conta da nossa administração
A Bíblia que somos mordomos e vamos um dia comparecer diante do juiz para prestar contas (Lc 16:2). É um grande perigo fechar as mãos aos necessitados. No dia do juízo os homens serão julgados pelo que deixaram de fazer aos necessitados: “Apartai-vos de mim…porque tive fome e não me deste de comer, porque tive sede e não me deste de beber…” (Mt 25:41-45).
IV. AS RECOMPENSAS PROMETIDAS AOS MISERICORDIOSOS 
1. Eles receberão de Deus o que deram aos outros
a) Eles serão felizes – Jesus disse que “mais bem-aventurado é dar do que receber” (At 20:35). A pessoa feliz não é aquela que quer tudo para si, mas é aquela que distribui e dá aos pobres e necessitados.
b) Eles receberão de Deus exatamente o que deram aos outros – Eles manifestam aos outros misericórdia, e de Deus recebem misericórdia. Não são os homens que vão lhe recompensar com misericórdia, mas Deus. O misericordioso abre as torneiras celestiais sobre a sua cabeça. Ele abre os celeiros do céu para abastecer a sua própria alma. Ser misericordioso não é o meio de ser salvo, mas é o meio de demonstrar que se está salvo pela graça.
2. Eles serão recompensados nesta vida
a) Ele será abençoado em sua pessoa – “Bem aventurado aquele que acode ao necessitado” (Sl 41:1).
b) Ele será abençoado em seu nome – “Ditoso é o homem que se compadece e empresta…não será jamais abalado; será tido em memória eterna” (Sl 112:5-6).
c) Ele será abençoado em sua prosperidade – “A alma generosa prosperará e a quem dá a beber será dessedentado” (Pv 11:25).
d) Ele será abençoado em sua posteridade – “É sempre compassivo e empresta, e a sua descendÊncia será uma bênção” (Sl 37:26). Não apenas ele é abençoado, mas seus filhos atrás dele também serão abençoados.
e) Ele será abençoado com vida longa – “Bem-aventurado o que acode ao necessitado. O Senhor o livra no dia do mal. O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra” (Sl 41:1-2). Ele ajuda os outros a viver e Deus lhe preserva e lhe dilata a vida.
3. Eles serão recompensados na vida por vir
Não são as nossas boas obras que nos levam ao céu, mas nós as levamos para o céu (Ap 14:13). A salvação é pela fé sem as obras, mas a fé salvadora nunca vem só. A fé nos justifica diante de Deus, as obras diante dos homens.
Receberemos galardão no céu até por um copo de água fria que dermos a alguém em nome de Jesus.
A Bíblia diz: “Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício” (Pv 19:17).
Jesus diz: “Daí, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão…” (Lc 6:38).
No dia do juízo Jesus dirá aos estiverem à sua direta: “Vinde benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo, porque eu tive fome e me deste de comer…” (Mt 25:34-40).
CONCLUSÃO 
O seu coração é misericordioso? Você sente a dor do outro? Abre-lhe o coração, a mão e bolso?
Você se importa com as almas que perecem? Se importa com a reputação das pessoas? Você tem usado o que Deus lhe deu para abençoar as pessoas? O mundo tem sido melhor porque você existe?

Boa tarde a todos você's 

quarta-feira, 31 de outubro de 2012


AME A TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO

AMAR A ALGUÉM É ALGO COMPLICADO E FÁCIL AO MESMO TEMPO, O AMOR AO PRÓXIMO SE EXPLICA NO COMPANHEIRISMO, NO AFETO, NAS RISADAS, NAS BRINCADEIRAS, NAS SITUAÇÕES DIFÍCEIS ONDE UM AMIGO(A) APOIA O OUTRO. AS VEZES CONHECEMOS AMIGOS QUE NOS AMAM INCONDICIONALMENTE, NOS ATURAM, NOS AJUDAM QUANDO PRECISAMOS OU QUANDO NÃO PRECISAMOS, EXISTE AMIGOS QUE EM VEZ DE TI AJUDAR E APOIAR VOCÊ, TI MALTRATAM PELAS COSTAS, FALA MAL DE VOCÊ A OUTRAS PESSOAS, E ETC.. , MAIS DEVEMOS AMAR A ESSAS PESSOAS, SIM, A ESSAS MESMO , QUE TI FAZ MAL ENTRE OUTRAS COISAS, AMAR AO PRÓXIMO NÃO É VOCÊ QUERER NADA EM TROCA, É VOCÊ AMAR MESMO VOCÊ NÃO SENDO AMADO DA MESMA FORMA. JESUS, FOI O MAIOR SER QUE EXISTIU NESSE ASSUNTO ENTRE AMAR AO PRÓXIMO, ELE NÃO SÓ AMOU A SEUS DISCÍPULOS, MAIS SIM , A TODA HUMANIDADE. DIANTE DE TANTAS PESSOAS ELE NÃO ESCOLHEU A QUEM AMAR, OU FINGIR QUE AMAR, ELE SIMPLESMENTE AMOU A TODOS E TODAS, ENTRE POBRE, RICO, NEGRO, OU BRANCO, MAIS ELE AMOU A TODOS SEM QUERER NADA EM TROCA. SE AGENTE FIZER UM POUCO DO QUE JESUS FEZ , AMAR AO PRÓXIMO INCONDICIONALMENTE, CONCERTEZA TERIAMOS UMA SOCIEDADE JUSTA E MELHOR. AME MESMO QUE NÃO RECEBA O MESMO EM TROCA, MAIS AME MESMO ASSIM, POIS O AMOR VERDADEIRO SEJA ELE DE AMIGO, NAMORADO, OU CASAMENTO, TRANSFORMA MUITAS COISAS QUE VOCÊ JAMAIS IMAGINOU.
TENHA UMA BOA TARDE. DEUS OS ABENÇÕE!!!

sábado, 27 de outubro de 2012

Quebrantado E Contrito  |  Pr. Olavo Feijó

Salmos 51:17 - Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. 

Após encontrar-se com o profeta Natã, Davi reconhece seu pecado e fica arrasado. O Salmo 51 é o resultado desta experiência. No final de sua pungente oração, o rei nos ensina o caminho divino para a restauração. “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado: um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.” (Salmo 51:17).

Manter-nos em comunhão com Ele é um dos objetivos do Senhor, quando nos adota como Seus filhos. No desenrolar da Bíblia inteira, são inúmeras as evidências de um Deus que não se cansa de comunicar-se conosco. Por isso, a Bíblia condena o pecado: Isaías ensina que pecado é tudo aquilo que nos separa de Deus. Ora, pelo simples fato de que somos “à imagem e semelhança de Deus”, viver separados do Senhor significa desfiguração e destruição.

O Salmo 51 nos apresenta o antídoto da separação espiritual: quebrantamento e contrição. Quebrantamento é o sentimento que nos invade, quando nos damos conta de que interrompemos a comunhão com o Senhor: quando nos damos conta de que pecamos. Quebrantamento é um mal estar profundo – é quase o sentimento de queda num abismo. A mensagem do salmista, entretanto, não para no quebrantamento. Ela nos indica o passo seguinte: contrição. O coração contrito é aquele que, diante do próprio pecado, assume o arrependimento e se abre para pedir perdão. O coração contrito está preparado para receber, de Deus, a restauração. Para reatar a comunhão interrompida. Esta é a garantia que a Bíblia nos dá: “um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás”!


Fiquem na paz de Cristo!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Muitos cristãos se perguntam: como sei se sou salvo? Esta é uma pergunta que aflige a muitos.
O escopo da segurança da fé inclui:
  • O perdão de todos os meus pecados;
  • A alegria no relacionamento com o Deus Trino;
  • A noção de pertencer a família de Deus.
A maioria dos cristãos hoje em dia não tem completa segurança de sua salvação, mas trocaram isso por uma fé fácil e barata, confiando em uma oração ou em terem levantado a mão para receber Jesus.
A Confissão de Westminster coloca a certeza da salvação nos seguintes termos:
Esta certeza não é uma mera persuasão conjectural e provável, fundada numa falsa esperança, mas uma infalível segurança da fé, fundada na divina verdade das promessas de salvação, na evidência interna daquelas graças a que são feitas essas promessas, no testemunho do Espírito de adoção que testifica com os nossos espíritos sermos nós filhos de Deus, no testemunho desse Espírito que é o penhor de nossa herança e por quem somos selados para o dia da redenção.
Podemos ver três fundamentos para a Segurança da Fé: as Divinas Promessas em Cristo Jesus, a Evidência Interna da Graça, e o Testemunho Interno do Espírito.

Divinas Promessas em Cristo Jesus

As Promessas de Deus

As promessas objetivas de Deus são a base primária da nossa segurança (e não nossas impressões subjetivas). Todas as outras formas são construídas em cima desta. Se você apenas procurar sua segurança em si mesmo, sem confiar nas promessas de Deus, você nunca terá segurança, pois somos todos pecadores. Primariamente, obtemos segurança da mesma forma que recebemos o Evangelho: nós recebemos as promessas de Deus em Cristo Jesus, que neles são sim e amém. Se estamos em Cristo Jesus, Deus promete que somos Seus filhos e podemos, então, descansar; e, quando descansamos e confiamos nas promessas de Deus, o honramos.

Registro daquilo que Deus tem feito em nossas vidas

A cada dia experimentamos a verdade das promessas de Deus – sua misericórdia e graça. Então, ao longo de nossa vida, Deus constrói uma segurança mais firme – Ele responde nossos clamores, supre nossas necessidades e lava os nossos pecados no sangue de Jesus. Este constante mover da bondade e justiça de Deus nos ajuda a crescer a nossa segurança. Então, pelos anos de fidelidade de Deus, conseguimos testificar do amor do Pai para conosco.

O caráter de Deus

Deus é fiel. Deus é um Deus consistente e misericordioso. Deus tem prazer em mostrar misericórdia. Ao olharmos para o caráter misericordioso de Deus encontramos conforto.

Evidências Internas da Graça

Além da base primária das promessas divinas, os puritanos afirmavam bases secundárias como as evidências internas da graça e o testemunho interno do Espírito.
As evidências internas da graça são expressas nas bem-aventuranças em Mateus 5, no fruto do Espírito em Gálatas 5 e em outros textos. Ao olharmos, capacitados pelo Espírito, para as obras da graça realizadas pelo Espírito em nossas vidas, podemos ter certeza da nossa salvação.
Os puritanos apresentavam isso como os silogismos da alma:
Premissa maior: Apenas os filhos de Deus tem fome de Deus
Premissa menor: Não posso negar que tenho fome de Deus
Conclusão: Devo ser um filho de Deus
João faz muito isso em sua primeira epístola: “todos que amam os filhos de Deus são os filhos de Deus”.
O problema é que não somos consistentes e muitas vezes só vemos pecado ao olharmos para nós mesmos. Nestes momentos temos que olhar para as promessas de Deus e clamar para que o Espírito Santo nos guie, pois todos os que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus. Quando não vejo as marcas da graça em minha alma, preciso pedir para o Espírito Santo força para mortificar as obras da carne e pedir que Ele me guie.
Algumas vezes a única marca que conseguimos ver é a fé. Se você consegue vê-la este é um indicativo de que você tem as outras marcas, mesmo que não consiga vê-las. A grande marca da fé é que ela encontra tudo em Jesus Cristo – Cristo é o objeto da fé. O problema é que muitos recebem a Jesus somente como um salvador, porque amam não ir para o inferno ou como um protetor, pois amam a sentir-se seguros, mas não o recebem como Ele realmente é: um Salvador totalmente belo que me salva de todos os meus pecados e que também é o Senhor e o Tesouro supremos de toda a minha vida. Essa é a diferença entre a segurança falsa e verdadeira. Na segurança falsa, a pessoa quer que Jesus o ajude de toda forma, mas a pessoa não deseja mudar – quer tanto Jesus como o mundo. Contudo, a fé verdadeira almeja por mudança; deseja receber a Cristo como Ele realmente e tomar sua cruz e segui-lo.
Quando você examina a sua vida, você consegue ver as marcas da graça? Você consegue dizer “eu não posso negar a ação do Espírito em minha vida”. Se sim, você pode ter segurança de sua salvação através também das evidências internas da graça.

Testemunho direto do Espírito Santo

O Espírito Santo testemunha das evidências internas da graça, como dissemos acima. Outra forma é que o Espírito diz diretamente para nós que somos filhos de Deus. Isso acontece normalmente através das promessas das Escrituras, onde Ele aplica a Palavra de Deus com poder em nossas vidas, comunicando que somos filhos de Deus. Isso é um grande conforto para o cristão e pode reanimá-lo em sua caminhada. O Espírito Santo mostra o amor de Deus por nós e o nosso amor por Deus, mas também nos fala diretamente que somos amados por Deus.
Estas três esferas da certeza da salvação possuem ação do Espírito. O Espírito aplica as promessas, testemunha as evidências internas da graça e testifica diretamente para nós. Quanto mais estamos cheios dessas ações do Espírito mais frutos a árvore de nossa segurança terá. Você pode ver essas ações do Espírito em sua vida? Você tem segurança da sua salvação? Podemos ter segurança olhando para as promessas de Deus, para a obra divina em nossas vidas e para o testemunho do Espírito. Todas só são possíveis em e através de Jesus Cristo. Ter certeza da nossa salvação nos tornará mais frutíferos na obra de Deus e mais alegre no ministério cristão.

Deus ti abençoe

Fonte: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2012/10/joel-beeke-os-fundamentos-da-seguranca-na-fe-fiel2012/#axzz2ADhyJn21
A promessa de Davi... Ser reto diante do Senhor Deus Javé...

Cantarei a misericórdia e o juízo; a ti, Senhor, cantarei. Portar-me-ei com inteligência no caminho reto. Quando virás a mim? Andarei em minha casa com um coração sincero. Não porei coisa má diante dos meus olhos. Odeio a obra daqueles que se desviam; não se me pegará a mim. Um coração perverso se apartará de mim; não conhecerei o homem mau. Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo não suportará. Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá. O que usa de engano não ficará dentro da minha casa; o que fala mentiras não estará firme perante os meus olhos. Pela manhã destruirei todos os ímpios da terra, para desarraigar da cidade do Senhor todos os que praticam a iniquidade. (Salmo 101:1-8).
TENHA UM ÓTIMO DIA. DEUS OS ABENÇOE

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Referência: Mateus 5.9
INTRODUÇÃO
1. Existem 400 referências à paz na Bíblia. As Escrituras começam com paz no Jardim do Éden e termina com paz na eternidade. O pecado do homem interrompeu a paz no Jardim. Na cruz, Cristo se tornou a nossa paz e um dia, ele virá para estabelecer o seu Reino de paz.
2. Deus se audenomina o “Deus da paz”, mas não há paz no mundo. Isso por causa da oposição de Satanás e desobediência do homem.
I. A NECESSIDADE DA PAZ
1. O homem é um ser em conflito
O homem está em guerra com Deus, consigo, com o próximo e com a natureza.
A paz que saudamos hoje começa a desmoronar amanhã. Não temos paz política, econômica, social ou familiar. Não temos paz em lugar nenhum porque não temos paz no nosso coração. As pessoas sofrem de doenças mentais e emocionais como nunca. Alguém já disse: “Washington tem inúmeros monumentos à paz. Depois de cada guerra, contróem um”.
A paz é meramente aquele breve momento glorioso na História em que todos param para recarregar as armas. Depois da segunda guerra mundial, o mundo ficou preocupado em desenvolver um agência para a paz mundial, por isso, em 1945, surgiram as Nações Unidas com o lema: “Libertar as nações vindouras do flagelo da guerra”. Desde então, não tem havido um dia de paz na terra. Nem um. É uma quimera.
2. Os homens estão em conflito uns com os outros
Não temos capacidade de conviver bem uns com os outros. Existem dissoluções de famílias e discórdias nas escolas. O homem não tem paz consigo mesmo, por isso o mundo ao seu redor está mergulhado no caos.
O século XX começou com profundo otimismo humanista. Mas veio a primeira guerra mundial e cerca de 30 milhões de pessoas foram mortas. Logo veio a segunda guerra mundial e 60 milhões de pessoas pereceram. O comunismo abocanhou 1/3 dos habitantes do planeta e levou milhões à morte. Hoje vivemos terríveis guerras étnicas, tribais e religiosas. O mundo é um barril de pólvora.
Tudo o que Deus criou cumpre o seu propósito: Deus criou o sol para brilhar, as árvores para encherem a terra de fartura, as sementes para nascerem, florescerem e frutificarem. Deus criou o homem para a vida e ele prefere a morte; para a paz e ele prefere a guerra.
Até o reino de Satanás não vive dividido. Será que nós somos os únicos que nos auto-destruímos e destruímos uns aos outros?
3. Sem paz a sociedade se desintegra
Sem paz você é um ser um conflito, em guerra. Sem paz sua família se arrebenta. Sem paz a igreja perde a comunhão e fica estagnada. Sem paz as denominações se engalfinham em batalhas intérminas. Sem paz a cidade vira uma arena de medo. Sem paz a nação mergulha em densas trevas. Sem paz o mundo vive a síndrome do pânico. O problema que mais nos assusta hoje é a falta de segurança. O nosso semelhante tornou-se nossa maior ameaça. Falta paz na terra.
II. O QUE É PAZ
1. O que não é paz
a) Não é paz de cemitério – Algumas pessoas definem paz como ausência de conflito. Não existe conflito em um cemitério, mas paz é muito mais do que a ausência de algo.
É a presença da justiça que produz relacionamentos verdadeiros. A paz não é apenas a suspensão da guerra; a paz é a criação da justiça que reúne inimigos em amor. Jesus, o príncipe da paz, não evitou os conflitos, jamais deixou de denunciar o erro, o pecado. Mataram-no porque ele se recusou a aceitar uma paz a qualquer preço.
b) Não é trégua – Há uma grande diferença entre trégua e paz. Uma trégua quer dizer que você apenas que você deixa de atirar por um tempo. A paz vem quando a verdade é conhecida, o problema é resolvido e as partes se abraçam.
c) Não é fuga do confronto – A paz na Bíblia nunca se esquiva dos problemas. Não é paz a qualquer preço. Apaziguamento não é paz. A paz tem um alto preço. Ela custou o sangue de Cristo. Dietrick Bonhoeffer criou o termo “graça barata”. Existe também uma espécie de paz barata. Proclamar paz, paz, onde não há paz, é obra do falso profeta. A paz supera o problema; não é sublimar nem enterrar o problema vivo. A paz constrói uma ponte de reconciliação. Sem confronto teremos apenas um cessar-fogo, uma guerra fria, um tempo para recarregar as armas.
d) Não é sacrifício da justiça – Nunca se procura a paz à custa da justiça. Você não conseguirá paz entre duas pessoas a não ser que elas tenham percebido o pecado, a culpa e o erro da amargura e do ódio e tenham resolvido levá-los diante de Deus e corrigi-los.
e) Não é sacrifício da verdade – Muitos hoje querem a paz e a união de todos, mas enterrando a verdade. Nesse sentido Jesus veio trazer não a paz, mas a espada (Mt 10:34). Não há unidade fora da verdade. A paz com todos e a santificação precisam andar juntas (Hb 14:12). O ecumenismo é uma falácia. Não temos nenhuma ordem de Cristo para buscarmos a união sem pureza, pureza de doutrina e de conduta. Uma união barata produz uma evangelização barata. Esses são atalhos proibidos que transforma o evangelista num mercador fraudulento, degrada o evangelho e prejudica a causa de Cristo. A Bília nos proíbe a sermos cúmplices com as obras infrutíferas das trevas (Ef 5:11). A Bíblia condenou a aliança de Josias com o ímpio rei Acabe (2 Cr 19:2). A Bíblia ordena: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos, porque que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão da luz com as trevas [...]” (2 Co 6:14).
2. O que é paz
A palavra paz tanto no hebraico como no grego nunca é um estado negativo. Nunca significa apenas a ausência de conflito. A paz é inclui o bem estar geral do homem. É a libertação do mal e a presença de todas as coisas boas.
A paz é um estado de harmonia com Deus, consigo, com o próximo.
3. Impedimentos à paz
a) Semear contendas – A Bíblia diz: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo” (Lv 19:16). Este é o pecado que mais a alma de Deus aborrece, semear contendas entre os irmãos (Pv 6:19). O mexeriqueiro é o correio do diabo por quem ele envia as suas cartas, disse Thomas Watson. Ele é um mexeriqueiro. Ele sopra as brasas da contenda. Se a Bíblia que o pacificador é abençoado, bem-aventurado, então, aquele que quebra a paz é maldito. O diabo foi o primeiro a quebrar a paz, separando o homem de Deus.
b) Alimentar a soberba – A pessoa soberba pensa que ela é melhor do que os outros e contede por superioridade. Diótrefes, amava os primeiros lugares (3 Jo 9). Amã mandou matar todos os judeus porque Mordecai não se prostrou aos seus pés (Et 3:9). Só uma pessoa que abriu mão da sua vaidade, pode ser um pacificador.
III. A BÊNÇÃO DE SERMOS PACIFICADORES
1. Nós fomos chamados à paz e somos portadores da paz
Deus nunca nos chamou para a divisão ou contendas. Ele nos chamou à paz (1 Co 7:15). Temos paz com Deus, temos a paz de Deus e somos portadores da paz. Devemos levar a paz: “paz seja nesta casa”. Quando Tiago e João pediram para Jesus mandar fogo do céu sobre os samaritanos, Jesus lhes repreendeu: “Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9:55). Isaías diz que quando andamos com Deus, nossos filhos tornam-se reparadores de brechas (Is 58:12). A Bíblia diz: “Quão formosos são os pés daqueles que anunciam as boas novas da paz”.
2. É honroso ser um pacificador
A Bíblia diz que “honroso é para o homem o desviar-se de contendas” (Pv 20:3). É honroso por termo aos conflitos intrapessoais e interpessoais. Salomoão disse que “como o abrir de uma represa, assim é o começo da contenda; Quando uma represa arrebenta, há uma inundação catastrófica, que traz perigo, prejuízo e morte.
Jesus diz que feliz é o pacificador, aquele que não gera conflitos, mas que acaba com eles, buscando reconciliação.
3. O pacificador poupa a si mesmo de tormentos
A Bíblia diz: “O homem bondoso faz bem a si mesmo, mas o cruel a si mesmo se fere” (Pv 11:17). Um gerador de contendas torna o seu próprio carrasco e algoz. Ela flagela a si mesmo. O ímpio é como o mar agitado, que lança de si lodo e lama. Não há paz para o ímpio (Is 57:20,21). A Bíblia diz: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união. É como o óleo e como o orvalho” (Sl 133:1).
4. O pacificador estampa na sua vida o próprio caráter de Deus
O Deus Pai é chamado o Deus da paz (Hb 13:20). Ele nos comissiona a sermos embaixadores em seu nome, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.
O Deus Filho é chamado o Príncipe da Paz (Is 9:6).Ele entrou no mundo com uma música da paz: “Paz na terra entre os homens” (Lc 2:14). Ele deixou o mundo com um legado de paz: “Deixo-vos a paz, a minha vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo 14:27). Cristou orou pela paz. Para que sejamos um como ele e o Pai são um (Jo 17:11,21,23). Cristo derrou seu sangue pela paz. Ele fez a paz pelo sangue da sua cruz (Cl 1:20).
O Deus Espírito Santo é o Espírito da paz. Ele é o consolador. Um dia nós estaremos no céu em perfeita paz. Somos co-participantes da natureza divina. Os anjos pertencem a diferentes ordens, mas jamais estão em conflito. Não céu não haverá contenda, nem ciúmes.
5. O pacificar promove a paz
O pacificador está em paz com Deus, anuncia o evangelho da paz, tem o ministério da reconciliação e é um embaixador de Deus, rogando aos homens que se reconciliem com Deus (2 Co 5:18-20).
O pacificador é aquele ama os seus inimigos, abençoa aqueles que lhe maldizem, ora por aqueles que lhe perseguem (Mt 5:45).
Jesus ordena: “Tende paz uns com os outros” (Mc 9:50). Paulo diz: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12:18).
6. Como podemos ser pacificadores
a) Evangelizando – Quando você leva ao homem o evangelho da paz, você está sendo um embaixador do céu na promoção da paz. Quando o homem se reconcilia com Deus, ele abandona o ódio, a vingança. Exemplo: Charles de Cheise and Fuchida.
b) Perdoando as ofensas – A Bíblia diz que não devemos retribuir o mal com o mal, mas vencer o mal com o bem. Ódio produz mais ódio. Guerra produz mais guerra. Exemplo: José e seus irmãos (Pai do presbítero A.S.V).
c) Sendo um reparador de brechas – Se o pecado que mais Deus abomina é espalhar contendas, apagar contendas deve ser atitude que mais alegra o coração de Deus.
IV. A RECOMPENSA DO PACIFICADOR
1. A recompensa do pacificador é ser chamado de filho de Deus
A língua grega usa huios para filhos e não tekna, que significa crianças. Tekna nos fala de uma afeição terna. Huios nos fala de dignidade, honra e consideração.
Amamos nossos filhos mais do que nossa casa, nosso carro, nossos bens. Nossos filhos são nossa maior herança. O pacificador é filho do Deus vivo. Esse título é mais honroso do quer ser o mais exaltado príncipe da terra.
A Bíblia diz que somos a menina dos olhos de Deus. A pupila é a parte mais sensível do corpo. É a parte mais frágil e delicada. Você a protege. Deus age da mesma forma com os seus filhos. Se você tocar em um de seus filhos, você está colocando o dedo no olho de Deus.
2. Os filhos de Deus são muito preciosos para Deus
A Bíbia diz que somos o seu tesouro particular (Ml 3:17). Diz que Deus nos dará um nome eterno (Is 56:5). Diz que Deus recolhe nossas lágrimas em seu odre (Sl 56:8). Quando morremos, nossa morte é preciosa aos seus olhos (Sl 116:15). Deus nos fez reis, príncipes e sacerdotes, herdeiros. Deus diz que seus filhos são os notáveis em quem ele tem todo o seu prazer (Sl 16:3). A Bíblia diz que nós somos os vasos de honra de Deus (2 Tm 2:21). A Bíblia diz que os filhos são dignos de honra (Is 43:4). Nós somos a herança de Deus. Nossa posição é mais elevada do que a dos anjos. Ele nos servem. Nós somos co-participantes da natureza divina. Estamos ligados a Cristo. Somos membros do corpo de Cristo. A Bíblia diz que nós nos assentaremos com ele no seu trono (Ap 3:21), como filhos pulando no colo do pai.
3. Os pacificadores são feitos filhos de Deus por adoção
No que a adoção consiste:
a) Adoção é a transferência de uma família para outra – Nós fomos transferidos da velha família de Adão. Éramos escravos, éramos cegos, perdidos, filhos da ira (Ef 2:2-3). Agora, somos membros da família de Deus. Deus é nosso Pai. Cristo é o nosso irmão mais velho. Os santos são nossos irmãos e co-herdeiros, os anjos são espíritos que nos servem.
b) Adoção consiste em uma imunidade e desobrigação de todas as leis que nos prendiam à antiga família – Agora não somos mais escravos do pecado. Agora fomos libertos do império das trevas. Agora somos novas criaturas.
c) Adoção consiste em uma legal investidura dos direitos da nova família – Recebemos um novo nome. Antes éramos escravos, agora somos filhos. Antes éramos um pecador, agora somos santos. Recebemos também uma gloriosa herança. Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo.
No que a adoção divina difere da adoção humana:
a) A adoção humana via de regra é para suprir uma carência dos filhos naturais – Deus sempre foi completo em si mesmo. Deus sempre se deleitou no seu Filho unigênito.
b) A adoção humana é restrita, a de Deus ampla – A herança do pai é repartida em parte para os filhos. Os herdeiros de Deus possuem tudo o que é do Pai. Tudo o que Deus tem é nosso.
c) A adoção humana é feita sem sacrifício, a divina custou a vida do seu Filho – A nossa adoção custou a morte do seu Filho unigênito, para fazer-nos filhos adotivos. Deus selou nossa certidão de nascimento com o sangue do seu Filho. Quando Deus criou todas as coisas, ele apenas falou, mas quando nos adotou, o sangue do seu Filho precisou ser derramado.
d) A adoção humana confere apenas benefícios terrenos, a adoção divina confere bênçãos celestiais – Deus concede-nos mais do que bens, concede-nos uma nova vida, um novo coração, uma nova mente, uma nova herança, um novo lar, a vida eterna.


4. Como podemos saber que somos pacificadores ou filhos de Deus
a) Provamos que somos filhos de Deus quando temos um coração sensível – Um filho chora ao ofender o seu pai. Pedro chorou ao negar a Jesus. Clemente de Alexandria diz que sempre que Pedro ouvia um galo cantar, ele desatava em choro.
b) Provamos que somos filhos de Deus quando agimos de forma semelhante ao nosso Pai celeste – Os judeus disseram para Jesus que eles eram filhos de Abraão, mas suas atitudes indicavam que eles eram filhos do diabo (Jo 8:40). Não podemos chamar a Deus de Pai e imitar o diabo. Não somos filhos de Deus por criação, mas por reneração. Não pelo primeiro nascimento, mas pelo novo nascimento.
c) Provamos que somos filhos de Deus quando nos deleitamos em estar na presença de Deus – Onde Deus está aí é céu. Na presença de Deus tem delícias perpetuamente. Quem tem prazer em Deus aqui, vai entrar no gozo do Senhor. Vai desfrutar e usufruir da presença de Deus por toda a eternidade.
d) Provamos que somos filhos de Deus, quando assim formos chamados pelos homens – Eles não apenas são filhos de Deus, mas eles serão chamados filhos de Deus. Eles refletem o caráter do Deus da paz, buscando a paz, sendo embaixador da paz, levando união, sendo um construtor de pontes e não um abridor de abismos.
CONCLUSÃO
1. Você tem paz? Você vivem em paz com Deus, consigo, com o próximo?
2. Você tem perdoado as pessoas que lhe ofendem? Você prefere sofrer o dano do que entrar numa rixa e numa contenda?
3. Você é um pacificador? Qual foi a última vez que você lutou para evitar uma contenda?
4. Você pode provar pela sua atitude de pacificador que você é um filho de Deus? As pessoas consideram você um pacificador e um filho de Deus?

sábado, 29 de setembro de 2012

Tome a sua cruz


A frase “tome a sua cruz” não foi bem passada através das gerações. Peça uma definição e você ouvirá respostas como, “A minha cruz é minha sogra, meu trabalho, meu mau casamento, meu chefe mal-humorado ou o pastor estúpido”. A cruz, nós assumimos, é qualquer aflição constante ou luta pessoal. A minha enciclopédia concorda. Ela lista os seguintes sinônimos para cruz: frustração, situação difícil, empecilho, obstáculo e estorvo.
A cruz significa muito mais. É a ferramenta de Deus para redenção, instrumento de salvação – prova do seu amor pelas pessoas. Tomar a cruz, então, é tomar a carga de Cristo pelas pessoas do mundo.
Apesar de nossas cruzes serem parecidas, nenhuma é idêntica. “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23, ênfase do Max).
Cada um de nós tem a sua própria cruz para carregar – o nosso chamado individual. Descubra a tarefa de Deus projetada para você. Ela se encaixa. Ela combina com as suas paixões e convoca os seus dons e talentos. Quer soprar a nuvem que cobre o seu dia cinzento? Aceite a direção de Deus.
“O ministério que o Senhor atribuiu a cada um” (1 Coríntios 3:5). Qual é o seu? Qual é o seu chamado, a sua tarefa, a sua missão singular? Um trio de perguntas pode ajudar.
Em quais direções Deus tem levado você?
Quais necessidades Deus tem revelado para você?
Quais habilidades Deus tem dado a você?
Direção. Necessidade. Habilidade. O seu DNA espiritual. Você no seu melhor. Você e a sua cruz.
Enquanto nenhum de nós foi chamado para carregar o pecado do mundo (Jesus o fez), todos nós podemos carregar uma carga pelo mundo.
Cheque os seus sinais vitais. Alguma coisa o move. Algum chamado traz energia à sua voz, convicção ao seu rosto e direção aos seus passos. Isole-o e segure-o. Nada dá ao dia uma chance maior do que uma boa influência de paixão.

Pela Fé - Uma missão no mundo 


Hebreus 11:25 - Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; 

Ser filho da filha de faraó não fez de Moisés um homem completo. Servir como pastor na terra de seu sogro não fez dele um homem completo. Apenas quando ele se voltou para o povo e procurou servi-lo segundo os propósitos de Deus, é que finalmente Moisés descobriu a razão de sua vida,.

A Igreja de Jesus, como uma família, aprendeu a deixar o mundo e suas ambições para descobrir o prazer de viver em comunidade, servindo aos outros com amor. Como povo de Deus, deixamos de lado o mundo para encontrarmos uma missão no mundo. Somente quando nos voltamos a Deus em busca de um papel a desempenhar em Seu reino é que nos tornamos pessoas completas.

Deus tem um propósito para sua vida! Descubra-o servindo aqueles que sofrem, colocando a disposição de Deus os dons que você tem!

Deus o abençoe

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Nossa Vontade não é a vontade de Deus


Isaías 55

1 O vós, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
3 Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de Davi.
4 Eis que eu o dei por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos.
5 Eis que chamarás a uma nação que não conheces, e uma nação que nunca te conheceu correrá para ti, por amor do SENHOR teu Deus, e do Santo de Israel; porque ele te glorificou.
6 Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
7 Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus, porque grandioso é em perdoar.
8 Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR.
9 Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

A chama do espírito santo nunca se apagará



O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará (Levítico 6.13) é uma das palavras mais conhecidas e amadas do Antigo Testamento. Nós a relacionamos com nossa vida espiritual e desejamos que ela também seja um fogo que nunca se apaga. Mais do que brasas vivas, queremos ser um altar ardendo em chamas onde há holocausto contínuo.
            Todavia, essa passagem é precedida por outra, que mostra claramente o que faz o fogo permanecer aceso. O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto… (Levítico 6.12). Neste mundo de micro-ondas e acendedores automáticos de fogões, acreditamos que o fogo espiritual também se acenderá sozinho sempre, mas isto não é bem assim.
            A verdade é que não foi o sacerdote quem acendeu o fogo no altar de holocausto que havia na entrada do Tabernáculo. Foi Deus quem o fez. (Levítico 9.24). Deus também acendeu em nossos corações a chama do amor por Ele, da devoção a Ele, do desejo de servi-lo. No entanto, Ele espera que como sacerdote que somos (1 Pedro 2.5) nos comprometamos a agir todos os dias no sentido de cooperar para que nosso altar esteja sempre aceso.
Era isso que o sacerdote fazia com relação ao altar. Cada manhã ele tirava a cinza, colocava a lenha e oferecia o sacrifício. Cada manhã é tempo de nos aproximarmos de Deus, tirarmos as cinzas do que ficou para trás e renovar nossos propósitos com o Deus vivo. Biblicamente, parece que a manhã é esse momento especial quando isso deve ser feito.
Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei. (Salmo 5.3)
Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã, louvarei com alegria a tua misericórdia, porquanto tu foste o meu alto refúgio e proteção no dia da minha angústia. (Salmo 59.16)
Antecipei-me à alva da manhã e clamei; esperei na tua palavra. (Salmo 119.147)
Faze-me ouvir a tua benignidade pela manhã, pois em ti confio; faze-me saber o caminho que devo seguir, porque a ti levanto a minha alma (Salmo 43.8)
porque as suas misericórdias não têm fim. Novas são cada manhã; (Lamentações 3.22, 23)
Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça como discípulo (Isaías 50.4)
E, levantando-se de manhã muito cedo, estando ainda escuro, [Jesus] saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava. (Marcos 1.35)
Deus nos ensine a trocar nossas manhãs tumultuadas e corridas pela quietude de sua presença.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Inimigos de Deus



Abraão era amigo de Deus.
Abriu mão de seu mundo para andar com Deus.
Por conta disso, tornou-se inimigo do mundo.
Amigo de Deus significa inimigo do mundo.
Amigo do mundo significa inimigo de Deus.
Eis aí a razão de a maioria das pessoas viver uma vida desqualificada.
Carregam em si a maldição de seus antepassados.
São amigas do mundo, amigas do mal, amigas do inferno e inimigas de Deus.
Se é amigo de Deus, quem prevalecerá como inimigo?
A obediência ao Senhor Deus atrai Sua amizade.
Deus Se fez amigo de Abraão.
Porque Abraão obedecia e era fiel.
Os amigos de Deus são fiéis.
Fiéis com a esposa/marido, fiéis nos seus compromissos profissionais, fiéis nos dízimos, enfim, são fiéis em tudo.
Porque a fidelidade faz parte de seu caráter.
Já os inimigos de Deus são infiéis e rebeldes.
Infiéis com a família, infiéis como trabalhadores, infiéis como cristãos, infiéis nos seus relacionamentos.
O diabo tornou-se inimigo de Deus porque foi rebelde e infiel.
Todos os filhos do diabo têm o mesmo caráter, o mesmo espírito ruim.
São rebeldes e infiéis como seu pai.
Todos os infiéis a Deus são considerados como Seus adversários.
É justamente isso que o Espírito Santo ensina, quando diz:
“Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4.4

Tradutor Google